O metailuminista é um ser iluminado, que busca a sabedoria, desenvolve a consciência e compreende as forças que atuam sobre e em volta dele. A luta não é contra o velho, mas a favor do novo. O metailuminista olha para trás entendendo que tudo o que existiu teve sua relevância para nos trazer até aqui, no entanto, o foco está no que virá adiante numa enorme trama de possibilidades que estamos construindo juntos. O caminho não é único – exploramos e construímos nossas inúmeras realidades. Quem desperta para esta força desenvolve um carisma – um certo gravitas – que atrai outros que estejam na mesma vibração provocando uma união perturbadora à massa, que em rebanho, e por conforto, opta por se manter na mediocridade que satisfaz para não se incomodar. Quem embarca nesta jornada percebe o quão libertador é seguir o fluxo da Vida participando dela ativamente, contemplando as belezas de Gaia, observando o Universo, aproveitando os momentos de alegria enquanto fazemos nossa contribuição individual. Deixamos, assim, de sermos meros espectadores e passamos a nos envolver com o verdadeiro projeto de desenvolvimento humano. Assim, nos transformamos e vivemos a responsabilidade assegurada ao Homem metailuminista.

TRANSFORMAÇÃO METAILUMINISTA

"Viajante sobre o mar de névoa”, de 1818, que foi pintada à óleo pelo alemão Caspar David Friedrich. A tela remete a um homem no topo de uma montanha rochosa contemplando o horizonte – o céu e a Terra de certo modo se misturam e a paisagem é ofuscada pela névoa que cobre a natureza entre as montanhas. Esta obra se conecta com o Metailuminismo elucidando que o homem tem consciência de sua pequenez diante de Gaia e do Universo, mas se mantém firme no propósito de encarar os desafios. Simultaneamente, ele entende que pertence ao todo da natureza e que esse todo também habita dentro dele. A postura do homem – é a do legítimo Homem Cósmico –, demonstra que ele não se intimida diante do infinito desconhecido e, ao se encorajar diante do mistério da Vida, será capaz de saltar exponencialmente e se iluminar com oportunidades que surgirão a partir desse feito. O coração é o centro da tela, tal como é o centro da Vida – a mente e o coração se conectam e nos abrem ao Universo. O homem que se abre a este novo mundo jamais voltará ao seu estado original, quebrando o status quo e influenciará quem está à sua volta a seguir pelo mesmo caminho. Esta é a Transformação Metailuminista.

MANDAMENTOS METAILUMINISTAS PARA A SOLUÇÃO DOS DESAFIOS DO MUNDO

1.

Que o edifício que enobreça uma nação, não seja desvirtuado pelo detrimento da fundação do outro;

2.

1. Que assim cresçamos sob a aura do espírito da nossa humanidade, única e especial – que, em seu resplendor, nos lembremos de nossos brandos costumes – e que o poder negue a agressão.

3.

Que a indústria de uma nação se empreenda de forma inequívoca e pétrea na guerra sem combate, sem armas – que seu campo de batalha e teatro de operações seja o da superação da sua nação e suas gentes, da colaboração e do crescimento civilizacional do todo, sem fissões e fraturas.

4.

1. Que se viva o Bellum Sine Bellum de Pessoa, um ideal de paz, um ex libris à manifestação do nosso verdadeiro e augusto topoi – um transe pleno de verdades humanas que rugem mais alto que tudo. 

5.

Que possamos sublimar Quignard, que, em ressonância, nos lembra das guerras europeias de 1914 e 1940, e para todos os efeitos de tantas outras, antes ou depois, d'aquém e além, todas elas, que em suas palavras: tornaram “pouco convincente a distinção entre civilização e não civilização”. 

6.

1. Que o “never explain” do Primeiro Ministro Vitoriano, Benjamin Disraeli, deixe de ser contraponto harmonioso de ambições de expansão imperialista e, por conseguinte, seja triunfalmente e eternamente cotejado. A autoridade não se pode reconhecer na violência, pois o espírito enseja pela resposta calma que desvia a fúria, e se consome pela palavra ríspida que desperta a ira. Se a soberania de uma nação, desafiada, vacilar na sua origem, é na sua resposta que a mesma se consagra no espaço tempo, aninhando-se, assim, confortavelmente na história. Portanto o futuro só pode ser um e promissor – o singular e correto; o nosso, moral e eticamente unificado.

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