Para que seja possível vivermos plenamente o século XXI, Peter Cabral desenvolveu os seis Mandamentos Metailuministas para Soluções dos Desafios do Mundo:
1. Que o edifício que enobreça uma nação, não seja desvirtuado pelo detrimento da fundação do outro;
2. Que assim cresçamos sob a aura do espírito da nossa humanidade, única e especial – que, em seu resplendor, nos lembremos de nossos brandos costumes – e que o poder negue a agressão.
3. Que a indústria de uma nação se empreenda de forma inequívoca e pétrea na guerra sem combate, sem armas – que seu campo de batalha e teatro de operações seja o da superação da sua nação e suas gentes, da colaboração e do crescimento civilizacional do todo, sem fissões e fraturas.
4. Que se viva o Bellum Sine Bellum de Pessoa, um ideal de paz, um ex libris à manifestação do nosso verdadeiro e augusto topoi – um transe pleno de verdades humanas que rugem mais alto que tudo.
5. Que possamos sublimar Quignard, que, em ressonância, nos lembra das guerras europeias de 1914 e 1940, e para todos os efeitos de tantas outras, antes ou depois, d'aquém e além, todas elas, que em suas palavras: tornaram “pouco convincente a distinção entre civilização e não civilização”.
Que o “never explain” do Primeiro Ministro Vitoriano, Benjamin Disraeli, deixe de ser contraponto harmonioso de ambições de expansão imperialista e, por conseguinte, seja triunfalmente e eternamente cotejado. A autoridade não se pode reconhecer na violência, pois o espírito enseja pela resposta calma que desvia a fúria, e se consome pela palavra ríspida que desperta a ira. Se a soberania de uma nação, desafiada, vacilar na sua origem, é na sua resposta que a mesma se consagra no espaço tempo, aninhando-se, assim, confortavelmente na história. Portanto o futuro só pode ser um e promissor – o singular e correto; o nosso, moral e eticamente unificado.